As técnica modernas de implantes de cabelo começaram no Japão na década de 30 quando os cirurgiões usavam pequenos enxertos, e até "unidades de enxertos foliculares" para substituir áreas danificadas da sobrancelha ou pestana. Percebe-se que o objetivo não era tratar a calvície. Na época seus esforços não receberam atenção mundial e os traumas da Segunda Guerra Mundial mantiveram seus progressos isolados por duas décadas.
A era moderna do implantes de cabelo no mundo ocidental começou no final dos anos 50, quando o dermatologista Orentreich, de Nova Iorque, começou experimentos com enxertos de cabelo para para áreas calvas de pacientes com o padrão de calvície masculina. Orentreich demonstrou que com tais enxertos o cabelo crescia e durava tanto quanto se estivesse no local de origem
Pelos últimos vinte anos, cirurgiões têm trabalhado nos implantes de enxertos cada vez menores. Os cirurgiões brasileiros lideram os avanças em microenxertos, minienxertos, transplante folicular total e fio a fio. Com as técnicas atuais, até 50 enxertos por centímetro quadrado é o padrão.
Também chamado erroneamente de Implante de cabelo, implante de cabelos, implante capilar, implante, etc...
Implante: material artificialmente elaborado que é inserido ou enxertado em uma estrutura orgânica, de modo a fazer parte integrante dela.
Portanto, a palavra implante de cabelo ou de cabelos, somente estaria correta de ser utilizada se estivessemos nos referindo a implante de fios sintéticos.(ou p.ex. implante de silicone = colocação de protese de mamas)
Já Transplante: transferência, de um organismo para outro, de tecido (p. ex.: medula óssea, pele, cabelos,..) ou de um órgão ou parte dele (coração, pulmão, fígado, rim etc.) a fim de compensar ou substituir uma função perdida.
Portanto, o termo correto é Transplante de cabelo ou de cabelos.
Como na técnica de transplante capilar, removemos de um indivíduo para transplantar no mesmo individuo, o correto mesmo seria auto-transplante capilar.
Esta técnica é composta de três etapas: primeiro, remoção de uma área doadora do couro cabeludo- que não contenha o código genético para a calvície; segundo, divisão da área retirada em unidades de 1, 2 e 3 fios; e, finalmente, o transplante dessas unidades para a área receptora calva.
Espero que você tenha gostado dessa abordagem. Dicas para Profissionais:
Um ponto de vista interessante. Gosto de ler seu blog porque é bem escrito e intersting
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