Depilação na virilha é um mal necessário, pelo menos para a estética do local. Quem costuma deixar a região lisinha, sem nada, deve tomar cuidado, porque os pelos funcionam como uma barreira para entrada de impurezas na vagina, o que futuramente pode ajudar no surgimento de uma infecção.
Além disso, uma pele totalmente sem pelos também tem como conseqüência inflamações no curto prazo, como a foliculite. Entretanto, quando há pelos em excesso, resíduos se acumulam, assim a higiene não é completa, o que ajuda na profileração de microorganismos.
Para muitas mulheres, a cera é a melhor opção para a retirada dos pelos, pois com o passar do tempo eles ficam mais fracos. "Com a cera quente, os pelos enfraquecem e se tornam mais finos. É indicada para áreas pequenas como buço, virilha e axila, pois o comprimento dos pelos não necessitam estar muito longos para a realização da depilação", explica a dermatologista Sara Bragança, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética.
Para quem não tem paciência de deixar os pelos crescerem, já foi criada uma cera na Austrália que consegue extrair o pelo com apenas 1 mm de comprimento. "Seu segredo está na aderência". A cera em questão é a Lycon. Segundo Elaine Gonçalves Santana, sócia-gerente do SPA Lydia Jordane, o produto é indicado também para quem costuma ficar com os pelos encravados.
Elaine esclarece que outras ceras agridem a pele no momento da extração do pelo, o que contribui para encravá-los. "Isso associado à ausência de hidratação, uso de roupas justas, entre outros motivos, também ajudam no aparecimento da foliculite. Como protegemos a pele, além de hidratá-la no final, pois a aplicação é também um tratamento, as chances de encravar são menores", destaca.
Ao contrário do que se imagina, a cera quente não deixa a região mais flácida, porque não tem relação com a produção do colágeno, responsável pela firmeza da pele. Entretanto é preciso observar alguns cuidados quando se vai ao salão ou centros de depilação. Segundo a dermatologista, a cera nunca deve ser reutilizada, pois há o risco de contrair diversas infecções bacterianas e fúngicas através de ceras contaminadas. Em muitos casos, a cera também resseca, aumentando assim os ricos de alergia e infecções.
No caso da cera fria, a vantagem está justamente em ser um produto descartável. "É indicada para qualquer parte do corpo, porém como sua aderência aos pelos é menor, eles devem estar longos no dia da depilação", aponta Bragança.
Após o constante uso da cera, o que muitas vezes acontece é o escurecimento do local. A dermatologista esclarece que a cera é uma das responsáveis. "Manchas escuras surgem pela agressão constante que esses métodos causam a epiderme. E no caso da cera quente ainda temos outro fator agravante. A temperatura da cera causa uma vasodilação da pele, propiciando também uma pigmentação da área", completa.
Para quem não tem condições de recorrer à depilação definitiva, método considerado ideal para prevenir pelos encravados e pele escurecida, Sara indica o uso da lâmina ou tentar fazer uma boa esfoliação à base de semente de apricó ou damasco.
Após a depilação, a dermatologsita indica apenas um gel, mas nunca óleo para não provocar o entupimento dos poros. "Calmantes à base de alatopina, alantoína, bisabolol ou aloe vera também ajudam na recuperação da pele", acrescenta.
Muitas mulheres deixam de usar a cera quando estão na TPM ou durante a menstruação, porque geralmente é quando estamos mais sensíveis e sentimos mais dores na retirada dos pelos. Isso acontece por conta da liberação de uma substância inflamatória chamada de prostaglandina. Em mulheres que costumam reter líquidos nesse período, o inchaço comprime as terminações nervosas, aumentando a sensibilidade à dor.
Por: Juliana Lopes - Cyber Diet
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