ALIMENTAÇÃO CORRETA AMENIZA PARKINSONS:




Os tremores e a dificuldade de locomoção que o portador do mal de Parkinson enfrenta podem ser amenizados com alimentação adequada. É o que mostra o livro A alimentação a doença de Parkinson, o primeiro do gênero no país. O manual dá dicas de como uma simples dieta ajuda a evitar algumas complicações da doença. 

A regra número um é balancear a ingestão de alimentos protéicos, como a carne, o leite e os ovos, pois competem dentro do organismo com o principal medicamento recomendado aos doentes, o levodopa. Este é um precursor da dopamina, neurotransmissor responsável pela transmissão dos impulsos nervosos envolvidos nas funções motoras. Os portadores de Parkinson têm uma deficiência deste neurotransmissor, o que leva à perda do controle sobre os movimentos. 

"Quando chegam ao tubo digestivo, as proteínas são quebradas em unidades menores, os aminoácidos. O levodopa também é formado de aminoácidos", diz a nutricionista Maria de Fátima Marucci, da Faculdade de Saúde Pública da USP, em São Paulo, uma das três autoras do livro. "Por isso, se os alimentos protéicos como a carne são consumidos em excesso, os aminoácidos desses alimentos passam a competir com os aminoácidos do levodopa", explica. 

O resultado é que as células absorvem menos os aminoácidos do levodopa, diminuindo o efeito do remédio. Maria de Fátima recomenda ainda que os alimentos que contêm proteínas sejam consumidos à noite. "Como o paciente vai dormir em seguida, não há muito problema se os tremores não forem controlados devidamente", diz.

Outro conselho da nutricionista, que trabalhou com as pesquisadoras, Estefânia Pereira e Cláudia Farhud, também da USP, é dar preferência às frutas e verduras. "Os portadores de Parkinson costumam se queixar de prisão de ventre. Não se sabe se ela deriva da doença em si ou se é agravada pela reação a algum medicamento, mas o consumo de fibras ameniza este problema". Beber muito líquido – no mínimo dois litros por dia – também ajuda o intestino a funcionar normalmente. 

Maria ressalta que os alimentos mais calóricos, em especial a gordura e os carboidratos (como pães e massas), também contribuem para o bem-estar do paciente. Um dos primeiros sintomas de quem sofre de mal de Parkinson é a perda de peso. 

Apesar de o paciente geralmente abandonar a prática de exercícios, pois não consegue andar direito, os constantes tremores fazem o organismo consumir muita energia, Além disso, pela própria dificuldade de locomoção, há uma tendência de o paciente deixar de cozinhar ou sair para fazer compras de mercado. "Nem todos têm uma pessoa da família ou um acompanhante para fazer a comida", lembra Maria de Fátima. 

A vaidade é outra inimiga da boa alimentação. A nutricionista conta que uma de suas pacientes se recusava a comer quando tinha uma festa, pois o remédio conseguia controlar melhor os tremores. "Não havia competição entre os aminoácidos. Com isso, o efeito do medicamento era maior." 

Tratamento: não existe cura para a doença. As células danificadas não podem ser repostas, pois não conseguem se multiplicar. Remédios que controlam os movimentos involuntários são fundamentais. O levodopa é o principal, pois supre parte da deficiência de dopamina. Acompanhamento neurológico, sessões de fisioterapia e fonoaudiologia, além de orientação nutricional e terapia ocupacional também são indicados. 
 





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