Manter a hidratação e a elasticidade da pele é fundamental para evitar o surgimento de estrias, um problema mais comum até os 30 anos de idade. Por essa razão, a mulher que engravida depois dessa idade tem menos incidência de ruptura das fibras de colágeno.
E o grupo feminino é o que mais sofre com as estrias, seja na adolescência, durante a gravidez ou em decorrência do efeito sanfona.
Segundo a dermatologista Márcia Purceli, as estrias lineares e finas respondem melhor ao tratamento. Já as "rendadas", muito comuns em pessoas de pele negra, são mais difíceis de amenizar.
De acordo com o cirurgião plástico Eduardo Lange, as mamas são a região que responde mais rápido ao tratamento.
Entre os tratamentos disponíveis, capazes de melhorar a aparência em até 60%, há os a laser, com ácidos, peeling e dermoabrasão. Os com ácidos incluem a aplicação de cremes ou géis à base de ácido retinóico ou alfa-hidroxi-ácidos, que aceleram a renovação celular e atuam na formação de colágeno novo. Os resultados começam a aparecer após três meses.
Os cremes à base de ácido hialurônico ajudam no preenchimento das estrias, e os que contêm retinol estimulam a produção de colágeno. É importante lembrar que não se pode tomar sol durante o tratamento, pois a radiação ultravioleta destrói o colágeno.
O peeling corporal utiliza ácido retinóico. Já na dermoabrasão é feito um "lixamento" da pele com um aparelho – peeling de crystal –, em que há a passagem de óxido de alumínio para promover a retirada da camada superficial e estimular o colágeno. Alimentos ricos em vitamina C são antioxidantes e também ajudam a produzir a substância.
Mulheres grávidas devem passar hidratante ou óleo na barriga para evitar a coceira provocada quando a pele fica seca. Mas não há comprovação científica de que esses cosméticos evitam o aparecimento de estrias, uma vez que os médicos não podem submeter as grávidas a uma biópsia para esse tipo de estudo.
Espero que você tenha gostado dessa abordagem. Dicas para Profissionais:
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