A história da profissão de Esteticista foi construída com muita luta e perseverança por um exército de pioneiras, que, de uma maneira informal, levavam aos lares seus cosméticos e suas técnicas de embelezamento. Já naquela época, apesar de todas as adversidades enfrentadas, aquelas mulheres sonhavam com o dia em que a qualidade de seu trabalho, refletida no bem-estar proporcionado às suas clientes, seria reconhecido.
Com o passar dos anos a categoria se organizou e associações e federações (FEBECO, FEBRAPE) foram criadas com o objetivo de lutar pela profissão e pela classe e inúmeras idas e vindas a Brasília, inúmeras reuniões e inúmeros projetos de lei, todos arquivados, marcaram os mais de 50 anos de história da profissão.
No passado algumas associações tiveram força e contavam com um grande número de profissionais cadastrados. Com o passar do tempo, um desgaste por diversos motivos que nesse momento não nos cabe analisar, mas acreditamos que é válido uma analise por parte das instituições, a fim de identificar e montar estratégias para solucionar a problemática, ocorreu nas associações.
Retornando ao "calcanhar de Aquiles" da profissão e talvez um dos entraves, não só da regulamentação, mas também do afastamento de profissionais, esteja no fato de algumas dessas instituições, acreditarem que a ação em busca da regulamentação só deve ocorrer por parte das entidades "ditas" oficiais.
Esse pensamento demonstra:
Tentativa de centralização do poder;
Autoritarismo;
Antidemocracia;
E, para um mundo globalizado, uma característica de pensamento retrógrado.
Além da demora em relação à regulamentação, retaliações e ameaças por parte de outra profissão, têm ocorrido constantemente e inúmeras são as provas de tentativa de exclusão da nossa classe do mercado de trabalho.
Queremos o merecido direito ao exercício profissional, legitimada pela Constituição Federal, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, pelo Ministério da Educação e Cultura, pelo Ministério da Saúde, pela Vigilância Sanitária que é órgão responsável pela concessão, registro e fiscalização dos estabelecimentos de estética.
Para isso, um conjunto de esforços originados de várias frentes, como profissionais, sindicatos, empresários, movimentos, universidades, cursos técnicos, associações e federações, devem de forma ética, coesa e objetiva lutar pelos interesses da classe.
Devemos lembrar que uma associação só representa aqueles que a ela são filiados e que ações como as que vêm sendo articuladas maldosamente, só proporcionam o afastamento de profissionais que não aderem a esse tipo de ação, ficando cada vez mais essas entidades desacreditadas.
Assim, em nome de uma classe de trabalhadores que luta por regulamentação, respeito e credibilidade, pedimos a essas entidades que reflitam em suas atitudes e se unam em prol de uma causa maior, abandonando rivalidades pessoais, colocando a ética e o interesse da classe em primeiro lugar.
Neste momento, esta luta deve ser um somatório de ações, originadas em diversos setores com uma única identidade, uma única face, uma única digital. A consciência, focada nos elevados padrões éticos, que com absoluta certeza pulsa e move o coração de cada um dos profissionais de estética, comprometido com seu ideal.
Espero que você tenha gostado dessa abordagem. Dicas para Profissionais:
Nenhum comentário
Comente Sempre!