Dicas antes de colocar silicone





1) A escolha do profissional
A orientação é escolher um médico com especialização em cirurgia plástica. Pesquisa do Conselho Regional de Medicina mostrou que 90% das denúncias de erro ou negligência em cirurgia plástica foram realizadas por profissionais sem o título de especialista. Outra dica é consultar pacientes que já foram operadas por esse médico.

2) O tamanho da prótese e o fator flacidez
A prótese sempre deve ser indicada pelo médico, levando em conta o tipo físico da paciente. Ainda assim, o profissional deve informar as opções de materiais para que a pessoa escolha. A prótese, quando bem escolhida, não causa flacidez futura. Mas vale salientar que com o passar do tempo a pessoa envelhece e a sustentação do seio já não é a mesma. A prótese não corrige a flacidez, ela apenas aumenta o volume do seio.

3) Desarmonia estética
A desarmonia é facilmente evitada. Depende da habilidade e do planejamento do cirurgião. Existem diversos tipos e formatos de prótese. É uma escolha do médico, que deve explicar para as pacientes qual a prótese ideal para ser implantada.

4) Dor nas costas
O aumento dos seios com a colocação do silicone, em geral, não causa dor nas costas. Uma prótese de 300ml, por exemplo, pesa 250 gramas. Para ocasionar um distúrbio postural e, consequentemente, dor nas costas, o volume utilizado precisaria ser muito grande e a paciente muito magra ou com musculatura atrofiada. Por isso, é importante sempre ouvir o médico na hora de definir o tamanho da prótese.

5) Diagnóstico de câncer de mama
A ressalva é para mulheres que têm histórico de câncer de mama na família. Elas devem informar isso ao médico e dicustir os riscos e benefício do implante. Em geral, não há problema, mas é necessário um acompanhamento mais próximo da paciente. Não há evidência de que o implante de silicone impeça o diagnóstico de câncer de mama. Até mesmo pelo exame clínico é possível notar alguma diferença na mama. No passado, os aparelhos mais antigos falhavam mais no diagnóstico. Hoje o problema foi sanado. Exames comuns, como a mamografia, são plenamente capazes de ajudar no diagnóstico mesmo em quem usa a prótese. O médico também pode utilizar o ultrassom e a ressonância magnética no diagnóstico.

6) Pós-operatório dolorido
Em geral, a paciente não sente dor após a cirurgia de implante de silicone. No entanto, a resposta do corpo depende de cada indivíduo, do tamanho da prótese e da localização do implante. Se ele for colocado atrás do músculo, é possível que a mulher sinta dor durante dois ou três dias, tolerável com o uso de analgésicos.

7) Hematomas
O aparecimento de hematomas após implante pode acontecer em casos extremos, logo após a cirurgia. Eles ocorrem quando os vasos na região operada são obstruídos e param de sangrar, formando manchas rochas na pele. Para corrigir, é preciso um novo procedimento cirúrgico, mais simples e rápido.

8) Quelóide
Nem mesmo médicos experientes conseguem prever quais mulheres irão desenvolver quelóide após a cirurgia. São aquelas cicatrizes vermelhas, mais espessas e mais frequentes na pele negra. Os médicos alertam que o quelóide é raro. Quem já teve quelóide em algum processo de cicatrização deve avaliar se vale a pena colocar o implante.

9) Estrias
O risco, é o mesmo que existe para as gestantes. Cabe ao cirurgião informar as conseqüências. A pele de algumas mulheres tem uma resistência mais baixa, que não suporta o aumento da mama. O médico precisa identificar se a paciente tem esse problema e orientá-la. Existem diversos tratamentos que ajudam aliviar as estrias, embora o resultado ainda seja inconsistente.

10) Encapsulamento
Esse problema, que acontece quando o silicone é rejeitado pelo organismo e precisa ser retirado, foi bem comum nas próteses mais antigas. Trata-se de uma defesa do organismo contra corpos estranhos. Hoje, com os novos materiais, é um tipo de reação bem mais rara, mas que ainda acontece em 4% das operações.

11) Sensibilidade
Normalmente não ocorre alteração na sensibilidade dos seios, já que a inserção da prótese não interfere na pele e nem no tecido mamário.

12) Amamentação
Não é verdade que mulheres com silicone não podem amamentar. Quando a prótese é colocada pela axila ou por baixo do seio não há nenhum impacto na produção de lactose. Porém, quando o implante é feito pela aureola há uma redução de mais de 15% da produção de leite. Por isso, a mulher que ainda quer ter filhos precisa manifestar esse interesse ao médico.

13) Troca de prótese
Pode ser em 20 ou 30 anos, em alguns casos cinco ou dez. Os médicos dizem que não há como estimar precisamente o prazo para a troca de prótese, mas é uma necessidade que uma hora surge. Por isso, é preciso o acompanhamento médico

14) Visita periódica ao médico
Toda mulher com prótese de silicone deve informar ao seu ginecologista que tem o implante. Isso faz com que nas consultas de rotina o profissional dê uma atenção especial às mamas. Outra orientação é fazer exames de ultrassom pelo menos uma vez ao ano.

Fonte: IG



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